Não gosto de arrancar cabeças, é só impressão sua, sério.





Capítulo 3 - Massacre






Desde o início dos tempos a terra era povoada por várias raças, Youkais, Paranormais, Vampiros, Lobisomens, etc. Nessas várias raças, se encontravam os humanos, os únicos que venceram a “seleção natural” e predominaram. Atualmente, essas raças vivem espalhadas pelo mundo em lugares isolados, se guardando da ameaça da raça predominante e muitas vezes tentando acabar com os humanos. Por exemplo, Hitler era um tipo de Youkai mestiço e causou a segunda a guerra numa tentativa de enfraquecer a raça humana, sem sucesso, já que alguns tipos de Youkais sempre deixam o assunto de “raça superior’ subir a cabeça e acabam perdendo. Vários outros acontecimentos foram causados pelas outras raças. Bem, o quê isso tem haver com o trabalho de Nishi? Ele protege os humanos. Notando o perigo que as outras raças apresentavam a humana, a O.H.D foi criada, com o propósito de proteger a qualquer custo e fazer os humanos prevalecerem.

Nishi não tinha personalidade de herói, aliás, era totalmente ao contrário. Ele geralmente tinha uma visão negativa das coisas e era totalmente desmotivado, só mostrava interesse em razões especiais, só estava naquele trabalho pelo salário, que era pouco pelo que ele fazia.



• • • • • • • • • •



Voltando ao campo de batalha, a missão que eles foram mandados para fazer se consistia em seguir até uma mansão ao norte de Tóquio, isolada no meio da estrada e verificar as atividades paranormais lá.



— Aparentemente, aqueles gigantes azuis pertencem aos paranormais, são como guardiões para eles, estranho um desses rondar á cidade. Disse Haruki.

— Se irritados, causam um grande estrago. Comentou Taikou.

— E mesmo assim vocês me usam como isca? Vocês querem que eu morra? Disse Nishi.

— Devemos seguir em frente até acharmos uma depressão. Disse ela, ignorando o comentário de Nishi.

— Não me ignorem! Gritou ele. —Eu sou o que ganha menos aqui e ainda sou tratado assim, nem aumento eu... Nesse momento ele parou de falar e decidiu olhar para onde os outros olhavam. Mais a frente, viu um grupo de 10 gigantes rondando a mansão, sua pele azul transparente brilhava e dava luz para o dia nublado.



— Atacamos ou entramos sem sermos vistos? Perguntou Nishi.

Mas Sakurai e Sano já corriam para atacar o alvo.

— Sejam menos imprudentes!Idiotas! Gritou Haruki. Mas a batalha já havia começado.



Sakurai sacou a katana e cortou o braço de um gigante, ele tentou acertar Sakurai com a outra mão, mas esse escalou seu braço e cortou sua cabeça fora. Outros dois gigantes o cercaram, e ele fez um golpe giratório que cortou os dois ao meio. Arrancou a perna de outro e depois que este caiu, cravou a katana em suas costas.

Sano atirou duas adagas no peito de um e depois chutou suas pernas, fazendo-o cair, pulou encima dele e cravou uma adaga em seu pescoço, outro gigante o atacou com um soco, ele desviou e golpeou seu braço, acertou um golpe no ar e outro quando pulou no ombro dele, pulou para o chão e o gigante se partiu em três. Um dos gigantes tentou atacar Sano por trás, mas sem sucesso, antes levou um tiro na cabeça da bela Haruki, caindo de costas no chão. Nishi e Taikou se juntaram ao combate. Taikou conseguia se mover muito rapidamente graças a sua arma, um par de botas especiais. Ele correu até um gigante e chutou sua cara, se moveu para trás e chutou suas costas, e depois tentou acertar o golpe final com um chute encima da cabeça, mas foi arremessado para trás pela mão do gigante. Nishi pulou encima dele e o encostou com sua luva, pulou de volta pro chão e em um instante a cabeça do gigante explodiu graças ao mecanismo dela, outro gigante o atacou e Nishi explodiu suas pernas e Taikou chutou sua cabeça enquanto caia, arrancando-a fora, só que ele não tinha notado o último que vinha em sua direção, no momento em que o gigante ia acertar Nishi em cheio, se ouviu um “Pii” vindo do notebook de Mitsu e o gigante se explodiu em mil pedaços que pareciam cristais azuis brilhando enquanto caíam.



— O último. Disse Sano, ofegante.

— Nosso plano de se infiltrar silenciosamente na mansão foi por água abaixo, idiota. Disse Sakurai com uma voz fria.

— E DE QUEM É A CULPA?! Gritaram todos.



Mitsu desarmou o sistema de entrada da mansão e eles invadiram.



— A chance de encontrarmos paranormais lá dentro é grande, já que esses gigantes só aparecem quando há algum deles por perto, tomem cuidado. Aliás, Mitsu, foi você que quebrou o sistema de Stealth deles? Perguntou Haruki.

— Sim, o meu radar já havia detectado a presença deles muito antes de chegarmos. Respondeu ela.

— Onde diabos ela guarda um radar?! Taikou perguntou baixinho para Nishi recebendo um suspiro como resposta.



Quando entraram no pátio da mansão, viram uma estátua bizarra de um monstro com asas demoníacas fazendo suas necessidades com uma cara de alívio no rosto. — Quem construiu essa mansão devia estar inspirado, disse Nishi. A mansão apresentava mais outros elementos dignos de um show de bizarrices, como um cão com três cabeças com chifres, uma mulher nua só com uma perna e uma linda ovelha, não que ela fosse bizarra, mas ela não se encaixava com o clima da mansão, era como se fosse uma geleira em um mar de fogo.

— O que há com essa mansão?! Exclamou Nishi.



De repente a mansão começou a tremer, um dos lados do casarão explodiu, Nishi se segurou em uma estátua para não cair. Explosões se ouviam de trás do casarão, uma parte do teto foi aberta com algum tipo de impacto e de repente o tempo pareceu parar, o espaço ali ficou branco e as coisas começaram a ser sugadas pelo chão, Nishi gritava o nome de seus companheiros sem receber nenhuma resposta, sua visão começou a embaçar, buracos eram abertos no ar como se fossem paredes quebrando, ele não agüentou a pressão que era botada contra sua cabeça e desmaiou.



Nishi foi acordando aos poucos enquanto sua visão ficava mais nítida, ele viu todos os companheiros se levantando, menos Sano, este estava de em pé e com uma cara séria no rosto, uma cena rara.

— Pessoal, olhem aquilo. Disse ele.



A frente deles, cinco cadáveres mutilados se encontravam estirados ali, um do lado do outro, sem os braços e as pernas e com a boca totalmente aberta com um símbolo na língua. Atrás deles, no chão, estava escrito com sangue:


MALDITOS SEJAM OS HUMANOS.



Capítulo 3 - Massacre: Fim.

0 Responses so far.

Postar um comentário