Capítulo se passa um pouco antes do anterior. Se acostumem em não entender a história, duendes. <3




Capítulo 9 - Perigo (?) Na Neblina



A O.H.D existe desde os primeiros passos da humanidade, assim como as todas organizações de outras raças. Atualmente, quase todas estão extintas.

Ela só começou a existir oficialmente no século I e assim, atravessando as épocas. Inúmeras organizações antigas tiveram origem na O.H.D, menos a igreja, sendo uma bactéria que se desenvolveu e ganhou poder. Seu nome já foi em Sumério, Latim e agora, Inglês. Várias máfias trabalham como informantes para ela e a ONU é apenas uma parte da mesma. Ela é a base para evolução humana, por que ela é a evolução em si. Com a extinção das organizações das outras raças, ela se tornou quase onipotente. Mas ainda existem vários grupos terroristas que se juntam para derrotar os humanos. Entre elas, uma se destaca, se chama Organização Zero e é a mais perigosa dentre elas, contando com os últimos remanescentes das raças dos vampiros. Para ser mais preciso, quatro deles, que vagam pelo mundo causando terror. Bom, pelo menos é isso que eles tentam.



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Três figuras andavam lentamente dentro da névoa, enquanto seus passos ecoavam no silêncio. Pareciam indiferentes ao clima do lugar e o cheiro de carniça não os incomodava nem um pouco. De repente, uma delas esbarrou em algo e parou. Ali viu um corpo humano apodrecendo. Sua boca estava escancarada e seus olhos arregalados. Havia um enorme buraco que atravessava seu pescoço e não havia nenhum vestígio de sangue, parecendo ter sido drenado de maneira bruta. A névoa envolta delas começou a sumir e ali, dezenas de mortos estavam estendidos no chão, da mesma maneira que o primeiro.

Uma das pessoas soltou um grito estridente e aterrorizado.



— Quer parar com isso Alicia? Você não pode ser que nem esses vampiros. Disse um homem alto, com os cabelos negros amarrados em um rabo de cavalo, enquanto apontava para um livro negro com uma maçã vermelha na capa.

— Não, isso não pode ser chamado de vampiro, não mesmo. Disse um “jovem” com cabelos castanhos claros em formato de panela, carregando uma mochila gigante nas costas.

— É que ele está sem sangue! Eu o queria! Como Mark é cruel! Oh, que tragédia. Gritava uma mulher de cabelos longos, ruivos e amarrados, estatura média e com uma peculiar cara de idiota.



Os três usavam antiquadas roupas negras do século XVIII, o quê se adequava ao clima daquela pequena cidade. Pequenas casas antigas coladas uma na outra, tendo a mesma cor de amarelo queimado e as profundas rachaduras.



— Aliás... Alicia... Seu busto parece ter crescido bastan... *´POW* Levou um soco na barriga, caindo de joelhos e tossindo.

— M-me desculpe Al. Quando você fala essas coisas, eu fico... Fico... Gaguejava ela, totalmente vermelha.

— Hei! Vocês dois, parem de flertar por favor. Disse Arthur, o aparentemente jovem cabeça de panela, com uma cara de tédio. — Precisamos achar Mark ainda, ele quis ir à frente para ir brincar, parece que se divertiu bastante, vendo o estado desse lugar.

— Deixe-o ser livre, é a magia da juventude! Disse Al, rodopiando.

— Mas ele tem 190 anos.

— Esqueça, esqueça. Vamos indo, alguém depois limpa isso.

— Alguém quem? Estão todos mortos.

— Apenas vamos. —Sabe, você tem que deixar de agir como um velho, Arthur.

— Mas eu sou velho.



Al ignorou isso e continuou andando para frente, sendo seguido pelos outros. Direcionaram-se a uma fenda de casas estreitas e Alicia gemeu de medo.



— Para onde nós vamos, Al?



— Nós? Ele esboçou um sorriso maligno na cara. — Minha doce Alicia, nós vamos ao Japão.



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Nishi se dirigia a uma sala no centro médico da O.H.D. Seu uniforme estava diferente desde que o usou da última vez, depois de ser obrigatoriamente atualizado com o treino que teve. Parecia determinado para encontrar Taikou e os outros depois do que havia acontecido, fazia dois meses que não os via.

Abriu a porta cautelosamente e analisou o lugar. As paredes pintadas de branco deixavam o clima mais vazio ainda. Olhou para a pessoa sentada em uma cadeira de rodas perto da janela. Aproximou-se e segurou seu ombro, ouvindo-a falar.



— Mamãe?

—...

— Ei mamãe, ano que vem vamos viajar só eu e você não é?

— Me responda mamãe, por favor...



Nishi engoliu em seco e a abraçou por trás, envolvendo seus braços carinhosamente nela.



— Responda mamãe. Eu não agüento mais esse vazio na minha cabeça! Ele entrou em mim e me deixou vazia! Vazia...

As lágrimas saiam sem parar de um de seus olhos e se espalhava sem parar por uma metade da cara, já que a outra estava totalmente tapada por ataduras.



— Com lágrimas nos olhos, ele aproximou sua boca perto de seu ouvido e sussurrou:



— Está tudo bem agora, Aki-chan...



Capítulo 9- Perigo (?) Na Neblina: Fim.





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